Superheaven ressurge com disco homônimo após uma década de hiato
Quarteto norte-americano retorna com um álbum denso, introspectivo e fiel à estética grunge-alternativa
Superheaven está de volta com seu terceiro álbum de estúdio, mergulhando em atmosferas sombrias, guitarras pesadas e letras que exploram as angústias do cotidiano. Lançado nesta sexta-feira (18), o disco autointitulado é o primeiro full da banda desde Ours Is Chrome (2015), marcando não somente um resgate da sua identidade sonora, mas também o recomeço na trajetória no rock alternativo.
O trabalho é lançado pelo selo Blue Grape Music e segue o lastro da discografia da banda: sonoridade densa, boas mixagens, vocais melódicos e guitarras distorcidas. A produção é assinada por Will Yip, conhecido por seus trabalhos com Turnstile e Mannequin Pussy, enquanto os próprios Jake Clarke e Zack Robbins assinam a engenharia do som.
Com dez faixas — “Humans for Toys”, “Numb To What Is Real”, “Cruel Times”, “Sounds of Goodbyes”, “Long Gone”, “Hothead”, “Conflicted Mood”, “Stare at the Void”, “Next Time” e “The Curtain” — o novo álbum mostra a banda em sintonia com suas raízes e, ao mesmo tempo, aberta à maturidade conquistada nos anos de hiato.
Entre os destaques do lançamento estão dois videoclipes oficiais: “Stare at the Void”, publicado em 20 de março; e a faixa que abre o disco, “Humans for Toys”, divulgada com full, nesta sexta-feira (18). Confira:
Formado na Pensilvânia (EUA) no final dos anos 2000 sob o nome Daylight, o quarteto — composto por Jake Clarke (guitarra e vocal), Taylor Madison (guitarra e vocal), Joe Kane (baixo) e Zack Robbins (bateria) — mudou para o nome atual em 2013. A partir daí, consolidou-se no cenário alternativo com uma sonoridade que combina grunge, shoegaze e post-hardcore.
Seus dois primeiros discos, Jar (2013) e Ours Is Chrome (2015), se tornaram referências cult: o primeiro pela crueza lírica e peso melódico, e o segundo por expandir o leque sonoro do grupo.
Com esse novo lançamento, o Superheaven não apenas revisita o som que o tornou relevante, mas também se coloca para o presente e futuro com um trabalho coeso, maduro e potente. É um retorno intenso e seguro que reafirma seu lugar entre os nomes mais consistentes do underground alternativo dos anos 2010.
Ouça o disco na íntegra: